quinta-feira, 10 de junho de 2010

Verdadeiro Amor

O verdadeiro amorPor Carlos Bernardo González Pecotche (Raumsol)

Duas classes de amor pode o coração do ser humano conter: o comum e o verdadeiro. O primeiro caracteriza-se por ser fogoso, impulsivo, cheio de violência. Tão logo desperta, giram os instintos; surge o desejo de posse, atormentando o coração e fazendo-o padecer o sofrimento de uma constante amargura. Os ciúmes, o egoísmo e as exigências perturbam constantemente a ação mental, e pouco a pouco a vontade se inverte e uma nova adversária surge no cenário interno: a ansiedade, que priva do sono. Sobrevém o casamento, e, ao se restabelecer o equilíbrio pela prodigalidade com que são tratados os elementos inferiores, desaparecem as ternuras do sentimento. Ao contrário, o outro amor, o verdadeiro, é aquele que não ofusca a mente. É aquele que, sem nos defraudar nunca, oferece a possibilidade de alcançarmos a felicidade.
O verdadeiro amor não se expressa com palavras ocas, cheias de sonoridade para impressionar e cativar, mas sim com a eloquência do silêncio
Esse amor jamais se expressa com palavras, em fingidas expressões de doçura, e sim vive no coração, sem contaminar-se com a atmosfera externa. O verdadeiro amor é aquele que vive sempre em seu mundo, trabalhando em silêncio para o bem, pelo bem mesmo. Sem ele não seria possível conceber as belezas e encantos de tão sublimes manifestações do sentir humano. Isso nos faz compreender, sem equívocos, que o amor verdadeiro é mais humano que aquele que é denominado assim, e que o mal chamado amor humano não é outra coisa que a expressão de sentimentos externos ao coração; amor que num instante pode se transformar em ódio, ao mero desencanto das presunções egoístas desse mesmo sentimento exterior. E para que esse amor fresco e puro que se sente um pelo outro, perdure, sem que se debilite jamais, duas coisas são indispensáveis: a primeira é o afeto, que, menos impulsivo que a paixão, as­segura seu arraigamento, já que, se bem seja certo que a paixão infunde vida ao amor, o afeto é chamado a preservá-lo e conservá-lo. A outra, a segunda, tão indispensável quanto a primeira, é nossa dignificação aos olhos do ser querido. Esta só se consegue por meio dos esforços e das preocupações pelo bem-estar da família, e alcança sua máxima expressão quando nos elevamos, numa superação constante, acima da vulgaridade. Em tais condições, sem dúvida se desfrutam prerrogativas muito maiores que as comuns, traduzidas num aumento considerável da capacidade mental, que habilitará, ao mesmo tempo, para a tarefa de enriquecer progressivamente a vida e enchê-la de felicidade. Isto é algo que se pode e deve fazer, seja qual for nossa idade e estado, uma vez que a maior preparo e conhecimento corresponderá maior bem-estar, e teremos mais em mãos, também, os fios de nosso destino.

Trechos extraídos dos livros Intermédio Logosófico, p. 95, e O Senhor de Sándara, p. 214

sábado, 29 de maio de 2010

Motivo

Achei muito bom vale apena ler e meditar



Eu canto porque o instante existe e a minha vida está completa.

Não sou alegre nem sou triste:sou poeta.

Irmão das coisas fugidias,não sinto gozo nem tormento.

Atravesso noites e diasno vento.

Se desmorono ou se edifico,se permaneço ou se desfaço,- Não sei, não sei.

Não sei se fico ou passo.

Sei que canto.

E a canção é tudo.

Tem sangue eterno e asa ritmada.

E um dia sei que estarei mudo:- mais nada.







Cecília Meireles

domingo, 25 de abril de 2010

O Valor das Pequenas Coisas

Em cada indelicadeza, assassino um pouco aqueles que me amam.
Em cada desatenção, não sou nem educado, nem cristão.
Em cada olhar de desprezo, alguém termina magoado.
Em cada gesto de impaciência, dou uma bofetada invisível nos que convivem comigo.
Em cada perdão que eu negue, vai um pedaço do meu egoísmo.
Em cada ressentimento, revelo meu amor-próprio ferido.
Em cada palavra áspera que digo, perdi alguns pontos no céu.
Em cada omissão que pratico, rasgo uma folha do evangelho.
Em cada esmola que eu nego, um pobre se afasta mais triste.
Em cada oração que não faço, eu peco.Em cada juízo maldoso, meu lado mesquinho se aflora.
Em cada fofoca que faço, eu peco contra o silêncio.
Em cada pranto que enxugo, eu torno alguém mais feliz.
Em cada ato de fé, eu canto um hino à vida.
Em cada sorriso que espalho, eu planto alguma esperança.
Em cada espinho, que finco, machuco algum coração.
Em cada espinho que arranco, alguém beijará minha mão.
Em cada rosa que oferto, os anjos dizem: Amém!


escrito por Roque Schneider

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Afábula do porco-espinho

Durante a Era Glacial, muitos animais morriam por causa do frio.
Os porcos-espinhos, percebendo a situação, resolveram se juntar em grupos. Assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente, mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que ofereciam mais calor. Por isso, decidiram se afastar uns dos outros e voltaram a morrer congelados.
Então precisavam fazer uma escolha: ou desapareceriam da Terra ou aceitavam os espinhos dos companheiros. Com sabedoria, decidiram voltar a ficar juntos. Aprenderam, assim, a conviver com as pequenas feridas que a relação com uma pessoa muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro.
Dessa forma, puderam sobreviver... Moral da História O melhor do relacionamento não é aquele que une pessoas perfeitas, mas aquele no qual cada um aprende a conviver com os defeitos do outro, e admirar suas qualidades.
É devemos aprender a conviver com as diferenças...

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Vocabulário da vida Adeus é quando o coração que parte deixa a metade com quem fica.
Amigo - é alguém que fica para ajudar quando todo mundo se afasta.
Caridade - é quando agente está com fome, só tem uma bolacha e reparte.
Evangelho - é um livro que só se lê com o coração.

Texto de Luiz Gonzaga Pinheiro do livro O homem que veio da sombra.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Para quem tem a curiosidade de me conhecer .......

Aproveito para que todos neste ano realize os seus sonhos, desde que seja a vontade de Deus.

devemos refletir

Tudo na vida se releciona com o amor.O amor é o único significado real da vida. Estar vivo significa que ocupamos a casa do amor e devemos seguir suas regras. Nem a vida nem o amor exigem que as pessoas desistam de sua dignidade, auto-estima, objetivos de trabalho, programa favorito de televisão ou bom- senso. Por algum motivo, nem sempre entendemos isso direito. Acreditamos que é preciso desistir de algo para conseguir outra coisa. Acreditamos nisso especialmente em relação ao amor. Não entendemos que o amor é crescimento, é realização de potencial -ser mais quem você é, fazer melhor o que faz, acreditar com mais convicção e tomar mais posse do que tem. Infelizmente,achamos que podemos nos unir a outras pessoas antes de nos unirmos a nós mesmos. Isso é absolutamente impossível. Você não irá receber amor de fora enquanto não for amor por por dentro."" Fragmento do livro:Enquanto o amor não vem.(( Iyanla Vanzant) Bjs"
enviado por nossa amiga Farias...